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25/03/2024 às 08h57

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Redacao

Vespasiano / MG

Daniel Alves paga fiança de 1 milhão de euros, e juízes esperam passaportes para libertar jogador
Tribunal de Barcelona aceitou pedido da defesa para que ex-jogador aguarde em liberdade a decisão final. Alves recorreu da sentença que recebeu em fevereiro pelo crime de agressão sexual.
Daniel Alves paga fiança de 1 milhão de euros, e juízes esperam passaportes para libertar jogador
Ex-jogador teve pena de 9 anos de prisão


A defesa de Daniel Alves depositou nesta segunda-feira (25) a fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões) para que a Justiça conceda liberdade provisória ao jogador, segundo informou ao g1 o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha.


Até a última atualização desta reportagem, os juízes da Audiência Provincial de Barcelona, responsável pelo caso, esperavam os passaportes do ex-jogador para libertá-lo da prisão.


O ex-jogador poderia ter saído na quinta (21) e na sexta (22), mas não fez o pagamento da fiança até o fechamento do expediente bancário dos dois dias.


Na sexta-feira, a advogada de Alves chegou a pedir ampliação do prazo limite para depositar a quantia em mais uma hora. Os juízes concordaram e ampliaram o prazo, mas, ainda assim, o pagamento não foi feito, segundo confirmou o tribunal.


A liberdade provisória


Em decisão publicada na quarta (20), os juízes da Audiência de Barcelona -- a corte mais alta da cidade -- aceitaram, em maioria, deixar Alves em liberdade enquanto a defesa aguarda a sentença definitiva.


Em fevereiro, Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo crime de agressão sexual -- ele foi acusado de estuprar uma mulher em uma boate em Barcelona. A defesa, no entanto, recorreu da sentença e, na sequência, pediu para que o brasileiro aguardasse a deliberação final em liberdade.


Os juízes determinaram ainda que todos os passaportes de Daniel Alves -- o brasileiro e o espanhol -- serão retirados.


A sentença também determinou que:


Ele é obrigado a manter uma distância de pelo menos 1 quilômetro da residência da vítima, de seu local de trabalho ou de qualquer outro lugar frequentado por ela -- a jovem é de Barcelona e também vive na capital catalã;


Também não pode tentar se comunicar com a denunciante através de nenhum meio;


Não pode deixar a Espanha;


Deve comparecer semanalmente ao Tribunal de Barcelona ou quantas vezes lhe for solicitado.



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