22/02/2023 às 13h48
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Redacao
Vespasiano / MG
Um Carnaval cheio de saudade para matar e muita vontade de cair na farra. Depois de dois anos sem a festa, por causa da pandemia, o povo tirou o pé do chão com gosto. E encontrou uma folia diferente em BH. Com menos assédio, mais segurança, mais limpeza e um detalhe: praticamente já não existem blocos pequenos na cidade. A festa ficou gigante. O transporte e os banheiros deixaram muito a desejar. Esses são apenas alguns dos pontos percebidos pela equipe de reportagem de O TEMPO.
Durante os quatro dias – de sábado a terça-feira –, 25 profissionais percorreram pelo menos 30 grandes blocos pela cidade. Foram mais de 250 entrevistas e mais de 2.000 fotos, sem falar em dezenas de vídeos. E é partir de todos esses registros e da experiência vivida nas ruas que eles contam um pouco do viram e ouviram.
“Da ótica de uma mulher e profissional transitando por blocos, o Carnaval de Belo Horizonte 2023 foi seguro, bem organizado e, sobretudo, respeitoso. O povo estava animado e emocionado por voltar a ocupar as ruas”, relata a repórter Maria Irenilda. Das cinco entrevistas que ela fez sobre assédio, sendo quatro mulheres e um homem, nenhum sofreu qualquer desrespeito.
Um Carnaval cheio de saudade para matar e muita vontade de cair na farra. Depois de dois anos sem a festa, por causa da pandemia, o povo tirou o pé do chão com gosto. E encontrou uma folia diferente em BH. Com menos assédio, mais segurança, mais limpeza e um detalhe: praticamente já não existem blocos pequenos na cidade. A festa ficou gigante. O transporte e os banheiros deixaram muito a desejar. Esses são apenas alguns dos pontos percebidos pela equipe de reportagem de O TEMPO.
Durante os quatro dias – de sábado a terça-feira –, 25 profissionais percorreram pelo menos 30 grandes blocos pela cidade. Foram mais de 250 entrevistas e mais de 2.000 fotos, sem falar em dezenas de vídeos. E é partir de todos esses registros e da experiência vivida nas ruas que eles contam um pouco do viram e ouviram.
“Da ótica de uma mulher e profissional transitando por blocos, o Carnaval de Belo Horizonte 2023 foi seguro, bem organizado e, sobretudo, respeitoso. O povo estava animado e emocionado por voltar a ocupar as ruas”, relata a repórter Maria Irenilda. Das cinco entrevistas que ela fez sobre assédio, sendo quatro mulheres e um homem, nenhum sofreu qualquer desrespeito.
A inclusão também cresceu. A presença de pessoas com deficiência brincando nos blocos e tocando nas baterias ficou bem mais visível neste ano.
A limpeza foi exaltada por toda a equipe. “Os garis estavam presentes em todos os blocos e realizando o trabalho logo na sequência do encerramento dos desfiles”, confirma o repórter Vitor Fórneas.
Os banheiros também foram unanimidade para todos os profissionais envolvidos na cobertura, mas a avaliação foi negativa, destacando longas filas. “No geral, foram insuficientes. Alguns pontos se transformaram em banheiros públicos em plena luz do dia, com muito mau cheiro”, explica o repórter Rômulo Almeida.
O transporte e o trânsito foram campeões de críticas. “O transporte público deixou muito a desejar. Cadê o foliônibus, que funcionou muito bem em outros Carnavais? Quem precisou se deslocar de um bloco para o outro precisou andar, e muito, debaixo de um sol quente. Os aplicativos estavam caros, e as vias, interditadas, mesmo com alguns motoristas desrespeitando os bloqueios e faltando agentes da BHTrans e da Guarda Municipal para fiscalizar”, relata o repórter Rayllan Oliveira.
Tentar pegar ônibus também não parecia uma ideia das mais animadoras neste Carnaval: diversos coletivos estavam lotados. Os itinerários foram mudados e, mesmo com informações disponíveis nos pontos, poderia ser uma verdadeira maratona ir até o próximo, em meio a tantos bloqueios de vias e desfiles de multidões. Para piorar o ir e vir, que não fluiu tão bem assim, ainda não tinha metrô, devido à greve da categoria, iniciada na última semana.
“O transporte público por ônibus foi bem crítico principalmente no sábado e no domingo. Na segunda-feira, pelo menos na avenida Amazonas, notei que os ônibus da capital não estavam lotados. Mas quase todos os foliões tiveram que mudar completamente o planejamento em função do não funcionamento do metrô”, explica o repórter Rômulo Almeida.
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