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Brasil

13/02/2023 às 16h10

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Redacao

Vespasiano / MG

Governo estuda isentar de Imposto de Renda quem ganha até dois mínimos
Correção de tabela do IR e programa para renegociar dívidas já estão com Lula, diz Fernando Haddad
Governo estuda isentar de Imposto de Renda quem ganha até dois mínimos
Ministro da Fazenda deve apresentar projeto logo após carnaval

O governo federal deve apresentar depois do carnaval um programa para renegociação de dívidas chamado Desenrola. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez a previsão ao falar na abertura da reunião do diretório nacional do PT na manhã desta segunda-feira (13), em Brasília. De acordo com ele, tanto o Desenrola quanto a correção da tabela do Imposto de Renda já estão na mesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aguardando sua decisão.


A fala de Haddad não foi aberta para a imprensa e as informações são da assessoria de imprensa do PT. O Desenrola deve oferecer condições facilitadas para que pessoas renegociem dívidas até um certo limite, a ser definido pelo governo federal. Com isso, a esperança é de que haja um impulso ao consumo, o que ajudaria na retomada econômica. O programa pode contemplar até 40 milhões de brasileiros que estão endividados e têm renda de até dois salários mínimos, equivalente a R$ 2.640.


Existem quase 70 milhões de consumidores com o nome negativado por inadimplência e o patamar de endividamento é recorde. Já em relação à correção da tabela do IR, a vontade do presidente é de isentar do imposto pessoas que recebem até R$ 5 mil, mas isso não deve acontecer neste ano. Hoje, é isento quem tem um salário mensal menor do que R$ 1,9 mil e o plano em discussão avalia elevar esse patamar para dois salários mínimos (R$2.640).


Além dos anúncios, Haddad também abordou a política monetária e a questão dos juros na sua fala para o diretório nacional do PT. O assunto é motivo de rusgas entre o Banco Central e o presidente Lula, que criticou em várias ocasiões a decisão da autoridade monetária em manter a Selic em 13,75% na última reunião do Copom. De acordo com a assessoria do PT, Haddad repetiu o que disse na semana passada em reunião com a bancada do partido na Câmara dos Deputados. Na ocasião, o ministro não repetiu o tom duro de Lula nas críticas ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, preferindo se distanciar da crise. A bancada do PT, por sua vez, articula um convite para que Campos Neto vá ao Congresso Nacional falar sobre a política de juros. (Folhapress)

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